Para gerar um impacto real no dia a dia das pessoas, a arquitetura precisa oferecer mais do apenas estética. Não é de hoje que as tendências também levam em conta o bem-estar do usuário e a funcionalidade.
Um conceito que valoriza esses fatores é a neuroarquitetura, que estuda os efeitos dos espaços na mente humana, e, quando aplicada na criação dos ambientes, traz diversos benefícios. Continue lendo e descubra qual é a importância da neuroarquitetura no mundo corporativo!
O que é a neuroarquitetura?
É uma área do conhecimento que une a neurociência com a arquitetura, observando como a composição dos ambientes pode impactar no comportamento e nas sensações das pessoas.
O termo surgiu com as pesquisas do neurocientista Fred Gage e do arquiteto John Paul Eberhard, que atestaram o poder da ambientação em relação ao cérebro. A ideia já é amplamente conhecida e usada entre profissionais de design e decoração há diversos anos.
Qual é o papel da neuroarquitetura nos espaços corporativos?
A forma como uma sala ou um prédio são projetados e decorados pode trazer diversos resultados positivos, especialmente no contexto empresarial. Confira alguns benefícios:
- Estimula a criatividade e o aprendizado;
- Incentiva o foco e a produtividade;
- Relaxa e acalma, diminuindo o estresse;
- Desperta a interação e a descontração entre os colegas;
- Agrega mais qualidade de vida para os profissionais; deixando-os mais satisfeitos com o trabalho;
- Desenvolve a motivação e o engajamento da equipe;
- Cria espaços humanizados.
Como aplicar a neuroarquitetura nos ambientes corporativos?
Veja as nossas dicas para usufruir desse conceito em projetos empresariais:
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Aposte no verde e na natureza
Plantas, madeira, tons que remetem à natureza e muita luz natural são elementos que comprovadamente trazem mais foco e relaxamento, ajudando a manter a tranquilidade mesmo em meio à rotina corrida.
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Crie locais para descanso e descontração
É importante que os funcionários tenham locais dedicados às suas pausas, tanto para o almoço, por exemplo, quanto para um cafezinho rápido no meio da tarde. Esses espaços devem ser mais descontraídos, para oferecer um momento de descanso e incentivar o contato entre os colegas, podendo ser úteis até para reuniões mais informais.
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Escolha as cores certas
Cada tom tem diferentes efeitos em nosso cérebro, portanto, a escolha das cores é um dos principais aspectos da neuroarquitetura. Amarelo e laranja lembram alegria e criatividade, mas em excesso geram desconforto. O branco agrega paz e calma, mas não deve ser usado sozinho, pois pode transmitir tensão.
O azul e o verde trazem harmonia, calma e estabilidade e, em tons suaves, podem ser usados com mais abundância. O vermelho estimula a energia e a agilidade, mas deve estar presente em pequenas quantidades, pois pode provocar a impaciência.
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Invista na variedade de espaços
No dia a dia de um profissional, diversas tarefas diferentes precisam ser feitas: reuniões, atividades de foco intenso, momentos de criação, entre outros. Para que cada uma dessas ações seja feita da melhor forma, crie salas próprias para cada uma: espaços colaborativos para a troca de ideias, ambientes privados e silenciosos, e locais que inspirem a criatividade.
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